- Assistir o curta Metragem “O Sonho de Jonas”; 

- Observar as crianças e anotar suas diversas formas de comunicação, juntamente com questionamentos pertinentes ao tema; 

- Leitura deleite do livro “Que bicho será que botou um ovo?”; 

- Explicação em lousa sobre o ciclo de vida dos pintinhos; 

- Realização de atividade de pintura e colagem de peninhas no pintinho; 

- Elaboração de cartaz coletivo com as atividades realizadas; 

- Envio de um vídeo musical relacionado ao tema, no grupo de WhatsApp, para colocar em prática o engajamento familiar.

Ao assistirem o Curta Metragem "O sonho de Jonas", as crianças puderam manifestar, através da verbalização e também da linguagem corporal, opiniões e vivências relacionadas a temática e, assim, serem protagonistas de suas próprias narrativas. O curta chamou bastante atenção justamente por ter um animalzinho como protagonista e trouxe o despertar da imaginação dos pequenos quanto aos imprevistos que poderiam sobrevir ao bichinho durante sua busca por seu antigo lar. 

No momento do filme, notei uma comunicação corporal entre as crianças, que demonstrava curiosidade quanto ao que estavam vendo, então percebi que seria interessante fazer algumas pausas para a colocação de perguntas que estimulassem o raciocínio dos pequenos, tais como: o que será que o pintinho vai encontrar ao furar o ovo; será que ele vai conseguir morar lá dentro novamente; o que acontece quando cresce; quem bota o ovo, a galinha ou o galo; o que come etc. Nesse contexto, algumas crianças sugeriram que o pintinho poderia achar um irmãozinho ao furar o ovo do supermercado ou que poderia sim ter nascido do galo ao invés da galinha; eles também acharam que este sempre seria pequenininho e que nunca cresceria. Então questionei, de forma bem-humorada, se seria possível voltar para a barriguinha da mamãe e se era possível o papai gerar filhinho como a mamãe. Eles riram e rapidamente responderam de forma correta as questões! Também perguntei se eles sempre seriam crianças e eles disseram: "Não, né, Professora!". E que primeiro virariam adolescentes e depois adultos, até ficarem velhinhos. Uma das crianças até disse que não queria ser adulto.

Expliquei que realmente é muito bom ser criança, mas que ser adulto também tem suas vantagens. Eles também relataram experiências que tiveram ao lidar com aves em algumas circunstâncias familiares, onde descreveram os cuidados que tinham com os bichinhos e como esses animais reagiam ao se alimentar. Eles narraram essas vivências junto com a imitação do ciscar e do cacarejar das aves, como forma de expressão.

Para complementar o assunto e dar continuidade ao tema, realizamos a leitura de um livro chamado "Que bicho será que botou um ovo" (autoria de Roger Mello e Angelo Machado), onde pudemos conversar mais sobre o ciclo de vida dos animais ovíparos. O livro tinha vários personagens, porém sua história girava em torno de um ovo perdido e trazia os pintinhos como participantes do enredo, portanto foi interessante elencar esse recurso ao vídeo. Após a leitura, realizei uma ilustração em lousa sobre o ciclo de vida dos pintinhos, onde as crianças puderam compreender que o ovo veio antes da galinha; trabalhamos também a forma oval e amarelo. Na sequência, realizamos uma atividade em folha, onde os pequenos puderam pintar e colar peninhas coloridas no pintinho. Dessa maneira, foi possível estimular a coordenação motora fina, o conhecimento sobre as cores e texturas através da visão e toque nas peninhas. Essa experiência também trouxe significativas trocas de ideias e interações entre as crianças, com a manifestação de preferências quanto as cores das penas e como estas poderiam ser coladas. 

E, para apresentar o resultado dessa sequência de maneira convidativa, organizei as atividades em papel Kraft e deixei expostas no pátio da Escola para compartilhar nosso conhecimento com outros. Também enviei um vídeo musical chamado "Que bicho será" (canal: Pé de Sonho) ao grupo de WhatsApp da sala, para, assim, também colocar em prática o engajamento familiar.